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  • Foto do escritorPref Marechal Thaumaturgo

Prefeitura de Marechal Thaumaturgo segue com a população em quarentena em suas residências

Um vírus que teve origem no outro lado do planeta (China), que meses depois ganhou o mundo, sendo classificado pela a OMS como pandemia. Chegou ao nosso país, depois ao nosso estado e agora, por último, ao nosso querido município de Marechal Thaumaturgo.



Um vírus que desconhece fronteiras, limites, idade, gênero, raça, religião.... Um vírus que propaga na velocidade do vento – tendo como hospede e transmissor nós mesmos. Vírus que chegou aos quatro cantos desse planeta que chamamos de terra. Um vírus, que nuca foi e nunca será apenas uma “gripezinha”; ele mata e, mata muito! Leva sonhos, esperanças, vidas.


Mesmo com todos os cuidados do poder público municipal e profissionais da saúde, os quais desde início seguiram as recomendações da Organização Mundial da Saúde, o vírus conhecido pela denominação científica de COVID-19 ultrapassou as fronteiras de nosso município, chegando a nossa cidade que até o final da tarde da última quarta-feira, 13/05, já registra 08 (oito) casos positivos.


Uma realidade que transformou radicalmente a nossa cidade. Ontem, 13/05, ao ir e vim do trabalho, em turnos diferentes puder registar uma rotina totalmente diferente da que conhecemos: ruas totalmente vazias em pleno horário de pico, casas fechadas, uma grande quantidade de pessoas se dirigindo para zona rural, comércio e órgãos públicos parados, sem aglomeração pessoas.


Em uma cidade conhecida pela alegria e hospitalidade de seu povo; poucos sorrisos de quem ainda se encontrava na rua, rostos preocupados e tensos. A hospitalidade dar espaço a precaução: algumas comunidades ribeirinhas começam a proibir entradas de pessoas de fora. Na sede, as sirenes das ambulâncias aumentam a tensão, e preocupam ainda mais – a qualquer momento podem surgir novos casos.



O nosso líder maior – prefeito Isaac Piyãko, que desde do princípio esteve na linha de frente das ações de combate e prevenção, em constante diálogo com os membros do Legislativo Municipal, Forças Policiais, Exercito e os aguerridos profissionais de saúde, prepara um “LOCKDOWN” (FECHA TUDO) para vigência a partir de sexta-feira, 15/05.


Dias incertos virão, isso é fato! Mas, é fato também que sairemos dessa, o nosso querido município que venceu tantas outras lutas, vai vencer mais essa – com a ajuda do bom Pai do Céu e das medidas a serem adotados e devidamente obedecidas. Sem suma de dúvida, vamos sair dessa pandemia com vida e muita saúde; assim como vai sair também nosso querido estado do Acre e nossa querida pátria amada Brasil!


O fato é que existirá um antes e um depois! E caberá a nós, somente nós tirar lições e aprendizado desses tempos de medo e insegurança. Sim, ficará um grande legado de lições e aprendizado. Vejo muita gente falando que quando tudo isso passar vai correr para igreja para adorar a Deus com toda voz e força que tem, que vai amar mais sua família... Eu discordo plenamente e totalmente das duas colocações anteriores; pois você não precisa de uma Igreja/templo para adorar a Deus – a igreja é você, e você pode adorar a Deus com toda sua força e voz agora, nesse exato momento, em sua casa ou aonde você estiver. Eu não vou amar minha família mais ainda, por que eu já amo demais, com toda minha força e com todo meu coração – e esse sentimento nunca esteve diminuído ou morto, sempre foi grande, sempre foi verdadeiro.


Quando tudo isso passar, vou levar como lição e aprendizado a certeza ainda mais de que Deus me ama – e que eu posso sentar e conversar com Ele a qualquer hora, momento ou lugar. Vou apreciar, aproveitar e dar valor ainda mais os abraços, os beijos, os momentos e carinhos da minha família. Vou ser grato a Deus pelo meu trabalho – pois muitos perderão os seus. Vou ser grato pela minha rotina sempre cheia de compromissos e tarefas, que por vezes me fazem trabalhar os três turnos e dormir altas horas da noite. Vou ser grato pela liberdade de fazer o que quero, de jogar o futebol com os meus amigos, com os meus alunos da minha escolinha, vou ser grato pelo direito de ir e vim a qualquer hora do dia e da noite.


Quando tudo isso passar vou ser grato pela VIDA pois milhares perderam-nas.... Quando tudo isso passar – como parte do antes, quero ter aprendido ser mais humano e humilde, e como parte do depois quero viver ainda mais com intensidade, sem medo, sem reclamar tanto, sem colocar tantas dificuldades... Sem medo de ser feliz por que eu terei sido capaz de tirar lições e aprendizados em tempo que muitos só vêm medo e desesperança!


É foi preciso um vírus para mudar o rumo e a velocidade das coisas. Para dar uma pausa, para mostrar caminhos, para mostrar o que realmente importa e o que realmente é verdadeiro. Foi preciso é um ser minúsculo – incapaz de ser visto a olho nu para demostrar o quanto frágil somos, e quanto precisamos evoluir e aprender.


Galeria de foto


Textos e Fotos: Cleudon França

Assecom/PMMT (jornalistafranca@gmail.com).

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