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Prefeitos Valdélio Furtado e Naudo Ribeiro discutem ligação terrestre entre Marechal Thaumaturgo e Jordão

  • Foto do escritor: Pref Marechal Thaumaturgo
    Pref Marechal Thaumaturgo
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura
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O prefeito de Marechal Thaumaturgo, Valdélio Furtado, recebeu em seu gabinete, na manhã desta terça-feira, o colega Naudo Ribeiro, gestor do município de Jordão, que esteve acompanhando de sua esposa, primeira dama, Tica Lopes e assessores. Durante o encontro, os dois discutiram a viabilidade da abertura de um ramal que interligue a sede de Jordão à Vila Restauração, no Alto Rio Tejo, criando assim uma conexão terrestre entre as cidades.

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Para Valdélio Furtado, a integração é não apenas possível, mas também essencial para o desenvolvimento dos dois municípios.

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“Existe uma ligação histórica entre os moradores, principalmente pela Vila Restauração, onde as famílias estão unidas não apenas pela proximidade geográfica, mas também por laços familiares. Há famílias de Jordão que migraram para a Vila e vice-versa. Além disso, existe um intercâmbio constante em festas, atividades culturais e esportivas. Já existem trilhas utilizadas pela população, o que reforça a necessidade da abertura oficial desse ramal”, explicou o prefeito.

Ele destacou ainda que a estrada seria fundamental para atender às demandas das comunidades, sobretudo durante o período do verão.

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“Estamos buscando alternativas junto aos órgãos competentes para tornar esse sonho realidade. Tenho certeza de que será um grande projeto para melhorar a vida da nossa população”, acrescentou Valdélio.

Naudo Ribeiro, prefeito de Jordão, município com pouco mais de 10 mil habitantes, ressaltou os impactos do isolamento que atinge diretamente a qualidade de vida da população e dificulta o desenvolvimento econômico da região.

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“Vivemos a contradição de estar a apenas cerca de 100 km de distância, mas, ao mesmo tempo, muito longe por causa do isolamento. Nesta época do ano, a navegação do nosso rio só permite o transporte de 500 a 600 quilos de mercadorias até a sede do município, enquanto pelo Juruá as embarcações chegam a transportar de 10 a 12 toneladas. Essa limitação encarece o custo de vida das pessoas”, relatou.

O gestor também lembrou que, no ano passado, o município enfrentou falta de trigo e gás de cozinha,  por semanas, e, quando o abastecimento foi restabelecido, o preço da botija ultrapassou R$ 230.

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“Estamos há mais de 40 dias tentando transportar uma máquina pesada pelo rio. As dificuldades são enormes. Mas estamos aqui justamente para buscar alternativas que tirem o nosso povo do isolamento. Acredito que, pela proximidade com Marechal, Porto Walter e Cruzeiro do Sul, essa ligação é a solução mais viável”, concluiu Naudo.


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