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Foto do escritorPref Marechal Thaumaturgo

Prefeito Isaac Piyãko trilha os desafiadores caminhos que levam ao santuário de nova Olinda

Localizado nos extremos do município de Marechal Thaumaturgo, nas proximidades divisórias do município de Jordão e território peruano; o Santuário de Nova Olinda é um lugar que recebe peregrinos de todos os municípios do vale do Juruá e de outras municipalidades acreana e da região norte.



E o prefeito Isaac Piyãko junto de seu esposa e Secretária de Assistência Social Fátima Souza Cruz, se tornou o segundo gestor do município a peregrinar os caminhos que levam ao místico lugar sagrado, de pagamento de promessas por milagres recebidos – Santuário de Nova Olinda.


Chegar ao santuário sagrado é para poucos, para quem tem coragem, disposição, vigor físico, força de vontade e muita fé. Os caminhos que levam a Nova Olinda são desafiadores – e o prefeito Isaac Piyãko enfrentou todos eles: arrastando canoa por águas que mediam 3 cm de profundidade no Rio Caipora, pelos desafiadores salões de pedras, subindo as embarcações em cachoeiras de cerca de 3 e 5 metros de altura, abrindo canal com machado e terçado, acampando no meio da floresta e caminhando mais de 07 (sete) horas ininterruptas...


Junto de sua comitiva, composta por mais 10 (dez) pessoas, o gestor maior do município de Marechal Thaumaturgo vivenciou e enfrentou todos os obstáculos possíveis sejam por águas ou por terras nos desafiadores caminhos que levam ao Santuário das Almas de Nova Olinda; aonde, segundo o guia, o Srº, Mago – um dos últimos moradores Rio Caipora, foi a vez que uma comitiva conseguiu chegar ao santuário com o menor volume de água no referido rio e seus devidos afluentes.


Passados os desafios da viagem de canoa, hora de colocar o pé na trilha e caminhar por mais de 07 (sete) horas – ida e vinda. No caminho, no meio da floresta – intocada pelo homem, cenários deslumbrantes, como por exemplo, o lugar denominado “Terra Rica” – um leito de terra de mais ou menos 200 metros, com um corredor composto de 16 (dezesseis) gigantescos aguanos – a madeira/arvores nobre... Um lugar de transpirar paz, tranquilidade e repor as energias.


Já no Santuário, um silêncio estarrecedor.... O prefeito Isaac Piyãko junto de sua comitiva visitou a casa dos milagres, deixando as oferendas, e o tumulo – lugar sagrado aonde foi acendido dezenas de velas como pagamento dos milagres recebidos. As vozes ouvidas foram das orações do terço. O momento e o lugar não permitem conversa altas, ela acontece no pensamento, no coração, com o Deus Pai e as Almas de Nova Olinda.


A despedida do Santuário acontece com um banho, nas águas sagradas do Rio denominado “Machadim”. Hora de lavar a corpo e a alma... Hora de agradecimentos, de paz, tranquilidade... Hora de renovar a fé e as forças.


No dia seguinte a visita ao santuário, a extrema seca do Rio Caipora não nos permitiu iniciar a viagem de volta. Foi dia de descanso, no meio da floresta, ao som dos pássaros, da zuada da cachoeira, e de muita conversa boa e risos largos – mesmo cansado da exaustiva viagem de vinda, a visita ao santuário faz bem, muito bem, renova forças, renova os ânimos. A chuva cai a noite, anunciado a cheia do rio e nosso possível retorno.


Na viagem de volta, encontramos uma equipe de mais de 06 (seis) homens – munidas de motosserras, marchados e terçados; que o Prefeito Isaac Piyãko contratou para fazer a limpeza do Rio Caipora, de modo a facilitar a ida e vinda dos peregrinos que aproveitam essa época do ano (inverno e cheia dos rios) para visitar o santuário.


A viagem/peregrinação ao Santuário de Nova Olinda é um daqueles momentos e vivência que se leva para vida toda, com histórias a contar para filhos, netos e bisnetos. A comida farta, feita as margens dos rios ou nos acampamentos, os acampamentos no meio da floresta, as pescarias, as histórias das rodas de conversa antes de dormir, o café de madrugada, os rios, os lugares, as lágrimas e os risos... Momentos que mostram a simplicidade e o lado humano de nosso gestor – Prefeito Isaac Piyãko; que em nem momento se deixou vencer pelas dificuldades e desafios – pelo contrário, era o primeiro a entusiasmar o grupo.


Trilhar os desafiadores caminhos – sejam por águas, areias, pedras e terras; que levam ao Santuário de Nova Olinda foi uma experiência para a vida!



Por: Cleudon França.

Registros Fotográficos: Cleudon França - Assecom/PMMT.

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